segunda-feira, 28 de abril de 2008

O Inconsciente no desporto

De forma a compreender o comportamento humano consciente temos, sem dúvida, de compreender os fundamentos do inconsciente.

Quando se fala do inconsciente, fala-se de Freud e do Psiquismo.
Contextualizando este insconsciente, de forma a que todos possamos compreender o processo sintomático, vou tentar explicar o processo terapêutico: experiência emocional - recalcamento e esquecimento - neurose - análise através da associação livre de ideias - recordação - transferência - descarga emocional - cura.

Ou seja, o inconsciente é uma experiência (sob a forma de pensamento ou sentimento) que, consoante a forma como lidamos com isso, se torna útil (usualmente conhecido como "aprender com os erros") ou se recalca (digamos que se "esquece"). Acontece que as coisas não são assim tão esquecidas...

No desporto, não é o consciente que ganha jogos, a não ser que sejamos atletas de topo. Mas nem esses o conseguem! É o tal inconsciente que vai influenciar (nem que seja e entre outros factores) a concentração.

Não obstante, é este inconsciente que nos faz cometer o maior erro (como falhar um golo de baliza aberta).

Exemplo 1: um jogador tem 0,5s para decidir a melhor forma de bater a bola. Se nesse preciso momento o que lhe passa pela cabeça é "posso falhar..." então pronto, falhou! O insconsciente não está controlado (e não é facil fazê-lo - quiçá impossivel) e são os pensamentos mais primitivos que vêm à tona: derrota, falhanço, frustração, etc.

E isso é o que faz um grande jogador...

Hoje quem ganha o jogo é o treinador (equipa técnica) que conseguir controlar estes aspectos.

Exemplo 2: vejamos a equipa do SCP, que falhou meia-duzia de penalties esta temporada... bastou o 1º ter errado, para todos os outros, inconscientemente, falharem... já antes de chutar!

E Freud chamava a isso "inconsciente colectivo".

Bem hajam,