terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Psicologia em Contexto de Desporto

Primeiro de tudo gostava de referir que não acredito na denominação de "Psicologia do Desporto". Acho que é redutor! É psicologia pois claro, mas adequada ao contexto desportivo. Essa "Psicologia do Desporto" tão quantificada por testes e observações, quase arrisco dizer que qualquer pessoa a pode fazer... mas e a clínica? A intervenção psicológica?

Pois... o que me leva a fazer algumas perguntas: uma pessoa com um curso de Educação Física e um Mestrado em Psicologia do Desporto é Psicólogo do Desporto? Pode dar consultas? Que competências tem? Pode um Psicólogo dar consultas em contexto desportivo sem um suporte académico na área do Desporto?

Mas o que me propus foi a descrever o papel de um psicólogo numa equipa desportiva:
1. Não é o treinador!
2. Não é o treinador adjunto!
3. Não é o preparador físico!
4. Não é o massagista!
5. É o preparador mental ou consultor - não apenas dos atletas mas também dos técnicos. O Psicólogo não toma decisões! Apenas ajuda os intervenientes a controlar o maior número de variáveis possível para que a decisão seja a mais ponderada e adequada!

Qualquer clube europeu de divisões inferiores (ou qualquer equipa de elite ou um atleta olímpico) treina os índices físicos e mentais. Desta forma a equipa multidisciplinar tem de estar em sintonia! São dois trabalhos que se complementam! Um treinador tecnicamente perfeito não tem de se preocupar com os aspectos mentais. O Psicólogo não tem de se preocupar com os aspectos técnico-tácticos, mas apenas que esses sejam bem efectuados (a nível do empenho, motivação, concentração, etc.) pelo atleta.

Saudações!