Foi depois de ler um artigo super interessante de António Manuel Fonseca (2001) que resolvi abrir este post. Depois da batalha da qualidade ganha...
Nove anos depois continua válido o artigo, que defendia o seguinte:
- Existência de uma associação científica e/ou profissional reconhecida;
- Metodologia de investigação fiáveis, válidas, diversificadas, complementares e de natureza longitudinal - quantitativas e qualitativas;
- Relação entre psicologia e sociologia (e porque não filosofia? Defendo eu...);
- Psicologia do Desporto vs. Psicologia no Desporto;
- Acreditação: quem faz Psicologia do/no Desporto?;
- Formação dos treinadores e agentes desportivos para extrairem o máximo possível da psicologia (de forma a evitar ruído entre profisisonais - entre os próprios psicológos do desporto como entre as equipas multidisciplinares);
- O primeiro trabalho deve ser feito com as equipas técnicas e depois sim com os atletas.
Retiro ainda deste artigo a seguinte frase: "necessidade dos psicólogos do desporto despirem as suas batas brancas e deixarem os seus laboratórios para se concentrarem em estudar efectivamente a realidade desportiva, desenvolvendo os seus estudos no terreno, por forma a que as suas investigações e consequentes resultados se tornassem ecologicamente válidos e, nessa medida, potencialmente aproveitáveis para o melhoramento do processo de treino desportivo. Caso contrário existiria sempre um abismo entre o labor dos psicólogos do desporto e as necessidades reais e efectivas do desporto".
Acho que ainda me mantém válida esta chamada de atenção... mas de quem será a culpa?
Saudações,
2 comentários:
se nao estou em erro enganaste te! o artigo dizia: "depois de ganha a batalha da quantidade, falta ganhar a batalha da qualidade"
Obrigado, anónimo, pela correcção :) erro te atenção...
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